Introdução
O culto à Bandeira Nacional foi introduzido no Brasil pelo Decreto nº 625, de 17 de junho de 1920 e foi sancionado pelo de nº 1.834, de 02 de abril de 1959, que o regulamentou.
A Bandeira Nacional, de conformidade com o disposto no Estatuto Social, é a que foi adotada pelo Decreto nº 4, de 19 de novembro de 1889.
A Bandeira do Brasil tem o seu uso regulamentado pela Lei nº 5700, de 01 de setembro de 1971, com as alterações do Decreto-Lei nº 5812, de 13 de outubro de 1972, da Lei nº 6913, de 27 de maio de 1981 e da Lei nº 8421, de 11 de maio de 1992.
Na Bandeira Nacional está representado, em labor artístico, um aspecto do céu do Rio de Janeiro, com a constelação do Cruzeiro do Sul no meridiano, idealizado como visto por um observado situado na vertical que contém o Zênite daquela cidade, numa esfera exterior à que se vê na Bandeira;
Em recintos fechados, a Bandeira deverá estar num mastro, em posição vertical, à direita da mesa principal, ou, então desfraldada sobre a cabeça do presidente da sessão. Numa sessão maçônica, portanto, estando ela presente, deverá ficar no altar, à direita do Venerável Mestre, em local pré-determinado pelo Ritual.
Saudação à Bandeira Nacional
Bandeira do Brasil, símbolo de um País grande e Hospitaleiro. Pequena coisa na aparência, grande coisa em razão do que significa, não é a bandeira aquilo a cuja visão se reconhece uma nação?
Seus fatos históricos, suas instituições, suas leis, seus costumes, seus ideais, sua vida, tudo ali se acha; ali, no pedação de pano que os ventos flagelam ou que, descuidoso, pende sobre a haste.
Levanta-se... levantamo-nos com ele; marcha... seguimo-lo; agita-se na batalha... cercamo-lo, defendemo-lo, sacrificamos-lhe jubilosamente a vida.
Os sabres, as balas, a metralha disputam-lhe até os fragmentos. Já não passa de um farrapo, e, ante esse farrapo saturado de glória, rufam os tambores, soam os clarins, inclinam-se os instrumentos de comando, apresentam armas às fileiras.
De pé, cidadãos. Curvai-vos! É a Pátria que passa. Viva a Pátria! Viva a Pátria! Viva a Pátria!
Adaptação das palavras do Padre Monsabré sobre a Bandeira, reproduzida por Afonso Celso.
